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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

O Potencial Turístico do Vale do Paraopeba II

Por Antônio de Paiva Moura - Jornal Circuito Notícias


Rio Manso

O Rio Manso que corta o município, contava com a Cachoeira dos Antunes, mas deixou de ser um fenômeno somente natural e transformou-se na barragem artificial.
A igreja matriz de Santa Luzia é de etilo neo-gótico. Prevalece na cidade a arquitetura popular tradicional.
O município é pródigo em eventos turísticos, como a Festa de Rodeio, na primeira quinzena de dezembro. A Festa da Couve Flor, na primeira semana de agosto.
Entre as festas religiosas destaca-se a Festa de Santa Luzia, nos dias 12 e 13 de dezembro, com apresentações de folias de reis dos municípios visinhos. Muito folclórica é a Festa de Santa Cruz, no dia 3 de maio, com apresentação de congados em frente à capela do povoado de Bernardas. A capela e a cruz são cobertas com ornatos de papel colorido.
Belo Vale

Entre as atrações naturais destaca-se o balneário Cachoeira do Moinho, a Norte o município. O restaurante e o salão de festas foram edificados sobre as corredeiras da cachoeira. Em volta, as quadras de cimento e de areia para práticas esportivas. Na fazenda Boa Esperança encontra-se bem cuida, a cachoeira do ribeirão que passa em capoeira ao fundo.
Belo Vale conta com diversas edificações históricas, tanto de caráter civil quanto religioso. O primeiro é a Fazenda Boa Esperança, localizada a 6 km a Leste da cidade. Foi construída por Romualdo José Monteiro de Barros, Barão de Paraopeba, figura muito influente na política provincial mineira. Inaugurada logo depois da Independência do Brasil, a Boa Esperança é um verdadeiro palácio rural. (MARTINS, 2007) Casarão dos Araujo, sobrado da praça, construído em 1929 e cedido à prefeitura municipal, com a criação da cidade, 1938. Casarão em estilo colonial que abriga o Museu do Escravo, com aproximadamente 3000 peças alusivas à escravidão.
A Igreja de Santana construída no alto de uma montanha, a pedido de Manoel Teixeira Sobreira e seu sócio Manoel Machado, possivelmente, em 1735. A fachada da primitiva capela foi alterada no século XIX perdendo o caráter barroco primitivo. Capela de N. Senhora da Boa Morte, no povoado do mesmo nome. Trata-se de edificação própria da primeira fase do barroco mineiro, com a sineira separa da nave. Igreja matriz de São Gonçalo, construída na segunda metade do século XVIII. Guarda características de edificação da segunda fase do barroco mineiro.
Entre as festas de Belo Vale destaca-se a Festa de Santana, no dia 26 de julho. É a maior peregrinação de devotos da região. Pode-se dizer que a festa mais apreciada pelos paraopebanos. A celebração da Semana Santa vem aumentando a presença de público atraído pelas encenações da paixão de Cristo.

Bonfim

As principais atrações naturais do município de Bonfim sãos a cachoeiras do Rio Macaúbas. A mais importante a cachoeira do Benjamim, povoado de Macaúbas de Baixo, distrito de Vargem Alegre. Conta com amplo estacionamento de veículos e praias nas margens das corredeiras.
A cidade de Bonfim conta com belos casarões do século XIX que conservam as técnicas e a estética do barroco. A influencia de Belo Horizonte proporcionou a presença de diversos casarões ecléticos com varanda ao lado e vidraças de guilhotina.
A igreja matriz de Senhor do Bonfim é o monumento mais importante, com característica da quarta fase do barroco mineiro. A segunda é a igreja de Nossa Senhora do Rosário e a terceira é a capela dos Passos, em estilo “art décor”. Na sede do distrito de Vargem Alegre, a matriz de Santo Antonio, em estilo neo-gótico, conforme projeto arquitetônico do italiano Vicente Fratezzi, datado de 1922.
Entre os eventos religiosos merece destaque a Festa de Senhor do Bonfim, no dia 15 de agosto, cujo ponto mais belo é a procissão luminosa, na qual todos os fiéis levam círios acesos. A segunda é a Festa de Santo Antonio, no distrito de Vargem Alegre. No domingo que antecede o dia 13 de junho, milhares de cavaleiros dos municípios visinhos desfilam pelas ruas da vila. (MOURA, 2005)
O carnaval a cavalo é o evento mais importante. Trata-se de tradição derivada do antigo auto de cavalhada. Desde o século XIX deixou de fazer parte das festas religiosas e no século XX se incorporou ao carnaval. Os cavaleiros desfilam ricamente fantasiados e mascarados recebendo

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