E a segurança em Brumadinho! Como vai?

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Comunidades quilombolas e o planejamento turístico

Em novembro de 2011 as comunidades negras de Brumadinho tiveram 3 grandes motivos para comemorar. Marinhos, Ribeirão e Rodrigues receberam o título de comunidades remanescentes quilombolas. Agora, junto a Sapé, que recebeu o título em 2006, Brumadinho tem quatro comunidades quilombolas.

Com posse do título, agora, cabe aos planejadores e gestores do turismo regional, a Secretaria de Cultura e Turismo e a Agência de Desenvolvimento do Turismo Circuito Veredas do Paraopeba; a proposição de políticas públicas que mobilizem e insiram as comunidades no contexto turístico que está se alavancando na Região do Vale do Paraopeba, e também no contexto de desenvolvimento, para que possam compreender o turismo, não apenas como um instrumento de geração de emprego e renda, mas como elemento de integração à vida social, tornando-se necessária a consideração das características endógenas como principal subsídio para a implementação de estratégias e ações.
Com orientação de responsáveis pelo planejamento turístico da região, os remanescentes quilombolas devem elaborar um plano de ação ordenada, com propostas de curto, médio e longos prazos para o turismo de base comunitária. Para isso os representantes de cada uma das quatro comunidades não poderão deixar de incluir, neste planejamento do turismo de base comunitária, propostas que abranjam a comunidade negra quilombola em sua totalidade.
Entretanto, neste plano ordenado de ações não podem deixar de inserir pontos básicos que são: a melhoria da qualidade de vida entendida como a complementação da renda, a geração de trabalho, como alternativa para fixação dos jovens e integração familiar e melhoria da infraestrutura das comunidades; a promoção de um modelo de desenvolvimento sustentável, de respeito e integração dos moradores com a natureza e de cooperação comunitária com a articulação para seu desenvolvimento de forma igualitária; o resgate da autoestima, da união e da convivência entre comunidades e seus integrantes, com a recuperação da história e da cultura quilombola, para servir de instrumento de educação tanto dos visitantes quanto das comunidade visitadas.
Com a base de estrutura turística que está se alavancando no Vale do Paraopeba, o jornal Circuito Notícias acredita que os remanescentes quilombolas estarão bem assessorados e, no dia 20 de novembro de 2011, terão um planejamento em desenvolvimento e, que em 2014, possam ser inseridos no roteiro turístico do Vale do Paraopeba e, não sonhando pequeno, quem sabe, num roteiro dos circuitos quilombolas que poderá ser alavancado dentro no Vale do

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