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sexta-feira, 11 de março de 2011

Ex-Secretário Geral da Câmara denuncia ingerência, irregularidades e Caixa 2

No dia 10 de fevereiro o ex-secretário geral da Câmara de Brumadinho, Cláudio Teixeira, usou a tribuna da Casa para apresentar denúncias de irregularidades no Legislativo. Ele denunciou que a servidora Daniele Rose Barcelos foi nomeada gerente de manutenção de compras, em novembro de 2008, sem possuir a escolaridade exigida no plano de cargos e salários da Casa. Ele informou que embora tenha sido o chefe da servidora, a nomeação foi efetivada pelo ex-presidente da Câmara, Toninho da Rifel e, que ela foi mantida no cargo depois da posse do ex-presidente Zeze do Picolé. O ex-secretário acusa a servidora de realizar compras irregulares com os recursos da Câmara. Além disso, ele acusa o uso dos veículos da Casa para atividades fora das ações da Câmara, pelo ex-servidor Júnior José Mendes.
No mesmo dia, o ex-secretário geral apresentou denúncias de suposto caixa 2 na campanha de 2008 da coligação PV.
Depois de recebidas as denúncias, o presidente da Câmara, Leônidas Maciel, nomeou, por meio da Portaria 07/2011, os membros da CPI – Comissão Parlamentar de Inquérito – que tem o objetivo de apurar as denúncias apresentadas quanto a possíveis atos de improbidade administrativas auferidos pela Servidora da Câmara, Daniele e pelo ex-presidente, Zezé do Picolé.
Compõem a CPI os vereadores Itamar Franco Caetano – PSDB; Adriano Brasil de Rezende – PV; Marta Gomes de Deus Boaventura – PMDB, como titulares e, Lílian Paraguai – PT, como suplente. Depois dos trabalhos concluídos a comissão apresentará relatório para apreciação em Plenário.
Depois de denúnciar na Câmara, Claudio Teixeira, denunciou no Ministério Público de Brumadinho, representação com pedido de investigação de suposto uso de caixa 2 na campanha de 2008 da coligação PV. Quanto a esta denúncia, a assessoria de imprensa da Prefeitura de Brumadinho informou que "as contas da campanha do Prefeito foram apresentadas e aprovadas pelo Tribunal Eleitoral, sem nenhuma restrição. E, que quanto as pretenças denúncias, cabe ao legislativo verificar se há fundamento e, caso haja, se apure."
Claudio Teixeira informou, também, neste dia, que encaminhou a Justiça, cópia de uma carta anônima que circulou na cidade, denegrindo a imagem de cidadãos, depois da eleição municipal. Segundo informou, na carta há três letras diferentes escritas a mão, que estão sendo periciadas com a finalidade de encontrar o autor ou autores anônimos.

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